31 de outubro de 2009
JAGOZES MAIS UMA VEZ DERAM EXEMPLO!
1º facto - afinal os «independentes» são assumidos como «laranjas» pois são excluídos da «excepção».Bela independência sim senhor!
2º facto - «A preocupação geral do povo, é saber se a torneira da Câmara se fecha, face à Junta de Freguesia da Ericeira, ser uma excepção perante a cor partidária das outras freguesias e do próprio presidente da Câmara». Interessante ver uma política autárquica de desenvolvimento baseada nas «cores» das freguesiaS e que levanta medos.
Ninguém tem medo por ter, ele tem sempre origem numa experiência anterior!
A ver vamos, Mesmo que Kadafi mude de discurso continua a ser Kadafi!
3º facto:«O Presidente Ministro quer esquecer Casado e demonstrar que ele não faz falta à Ericeira». Que saibamos Casado é militante do PSD. Que magnifica solidariedade institucional o «Sr. Presidente» demonstra para com aquele que foi um militante implicado no seu Partido. O «Sr. Presidente» que se cuide pois não se admire se, amanhã, qualquer militante aplique a mesma fórmula em relação ao «Sr. Presidente»
4º facto: « O Presidente Ministro não dá nada “extra” e trata a Freguesia da Ericeira como igual a todas as outras». Não me façam rir «que me dói as cruzes». Será que o «Sr. Presidente» nos julga ceguinhos de todo?
5º facto: «O Presidente Ministro prova que a cor partidária nada importa para o bom desenvolvimento do Concelho». Que engraçado, o «Sr. Presidente» esquece o que já provou nos últimos 20 anos. Ou será que nada contam? Apetece dizer: "o «Sr.Presidente» canta bem mas não me alegra"
6º facto: «O Presidente Ministro promete que sim, mas também … e vai adiando». Pois é, o medo dos jagozes na actuação «Sr. Presidente» parece ter um sólido fundamento.
Da leitura é de destacar que:
1º - O culto da personalidade do «Sr. Presidente» é ele e mais ninguém!;
2º - O projecto autárquico não é do PSD, é do «Sr. Presidente» e só dele!;
3º - O «Sr. Presidente» promete e adia!
4º - O medo nasce da vivência. Se os jagozes têm medo do «o Sr. Presidente» por alguma razão, vivida, será.
Os jagozes tiveram a coragem (que nós não tivemos) de, sabendo os riscos que correm, dizer não ao «Sr. Presidente». Que o Povo de Mafra encontre no exemplo dos jagozes, a coragem de dizer basta. Podemos ter medo mas somos capazes de o dominar.
Mafra precisa de vencer o medo!
29 de outubro de 2009
CONFUSÃO
26 de outubro de 2009
AS DIFERENÇAS
22 de outubro de 2009
QUE SEGURANÇA?
17 de outubro de 2009
NO RESCALCO DAS AUTÁRQUICAS …
15 de outubro de 2009
O Próximo Passo
Antes das eleições e durante a campanha disseram-me: "... Olha todos nós temos de escrever qualquer coisa no nosso blogue não posso ser só eu...", na altura pensei e respondi: "eu apenas sei lidar bem com numeros, as letras sempre foram complicadas q.b.", mas passado estes dias e desde domingo que a cabecinha não para de analisar os numeros e o que é correcto é que a cada análise sai texto, contraditório não é?
Tenho lido em diversos orgãos de imprensa local que os actuais executivos, quer da Camara, quer da Junta, aparecem nas festas e nos eventos realizados na nossa Freguesia, e mais?
12 de outubro de 2009
O Dia Seguinte
1 de outubro de 2009
OLHANDO A NOSSA FREGUESIA
Como em todos os outros temas do blog, gostaríamos de ter a colaboração de todos, alertando para problemas, apontando soluções, criticando, sugerindo, propondo, utilizando qualquer forma de participação. É um espaço aberto, de partilha de ideias para uma melhoria da qualidade de vida em Mafra.
Duas cabeças pensam melhor que uma e três melhor que duas!!!!
AS ASSOCIAÇÕES, GRUPOS E OUTRAS FORMAS DE PARTICIPAÇÃO
Na nossa freguesia o espírito associativo e de empenhamento é uma das suas maiores forças. Recordo que há pouco mais de 20 anos, muitas foram as vezes em que assisti, pessoas trabalhando à luz de candeeiros e gambiarras, noite dentro, na construção do Pavilhão da Achada.
Posso garantir que não o faziam por gosto de trabalhar ao fresco da noite. Eram homens de todas as idades que depois de um dia de trabalho duro, roubavam horas e horas ao seu merecido descanso para construir um bem comum.
A Achada é simplesmente um exemplo pois em muitos outros lugares aconteceu o mesmo.
Somos uma terra de gente empenhada, que sabe o que quer. Não precisamos que nos venham dizer o que devemos querer. Precisamos, isso sim, que os nossos autarcas saibam apoiar as nossas iniciativas e o resto podem ficar descansados que sabemos fazer melhor que ninguém.
SABER. É a palavra chave, mas também é um ardil. Uma coisa é saber o que as populações querem, outra coisa é saber o que se quer que as pessoas queiram. A primeira forma leva à participação, ao empenhamento, à construção, à realização colectiva, ao bem estar. A segunda forma leva ao desinteresse, ao deixa andar e substitui a satisfação colectiva pela vaidade pessoal daquele que impôs a sua vontade.
Hoje em dia fala-se muito de liderança mas confunde-se, também muito, com ditadura. Liderar significa juntar vontades, organizar, realizar a vontade colectiva. Por sua vez, ditadura é a expressão física do «eu é que sei»
Um exemplo desta segunda forma encontramo-lo no passado recente com os edifícios das Escolas Primárias demolidos para dar lugar, a edifícios habitacionais (no caso do centro de Mafra) ou a jardim (no caso da Venda do Pinheiro).
Eram construções sólidas, amplas e com óptimas condições. Pergunto: não teria sido mais importante conservar esse património dando-lhe uma utilidade pública? Não teria sido mais útil à população pô-los ao serviço dos grupos e associações existentes, dando-lhes, assim, melhores condições de trabalho?
A Primária de Mafra já não existe. Mas ainda temos todas as outras dispersas pela freguesia. Se for essa a vontade da população, tudo faremos para que esses edifícios sejam postos à disposição da comunidade, melhorando as condições da actividade associativa.
Ser autarca não é fazer o que se quer. Quando colocamos o nosso voto na urna, não dizemos «voto em vocês para fazerem o que querem» mas sim «voto em vocês para fazerem aquilo que a população necessita».
Voltando ao SABER. É fundamental saber o que se quer como autarca, desde que esse «saber o que se quer» signifique «quero saber o que as pessoas querem». Se assim não acontecer a democracia morre enforcada em qualquer galho.
Reflictamos se o «SABER DE EXPERIÊNCIA FEITO» é, de facto o «SABER DE EXPERIÊNCIA FEITO AO SERVIÇO DAS POPULAÇÕES» ou se é «UM SABER DE EXPERIÊNCIA FEITO NO PRÓPRIO INTERESSE E DE UM PEQUENO GRUPO E ESCOLHIDOS».
O nosso voto é a expressão da nossa vontade. Apelo para que o vosso voto seja a expressão do que cada um quer e não a expressão «do que querem que cada um queira».
A nossa equipa QUER O QUE OS HABITANTES DA FREGUESIA DE MAFRA QUISEREM. As estratégias SERÃO SEMPRE DEFINIDAS NUMA BASE DE PARTICIPAÇÃO. Para nós não haverá nunca cores políticas, só e exclusivamente cidadãos de pleno direito.
Estratégias de «facto consumado» serão abolidas.
Esta é a nossa forma política de estar.