30 de setembro de 2009

PENSAR MAFRA JOVEM

Estamos à boca das urnas, onde de quatro em quatro anos o povo é chamada a avaliar o que de bom e de mau foi feito.
Porque respeitamos os nossos adversários políticos, reconhecemos o que foi bem feito, mas isso não nos impede de propor alternativas para aquilo que está errado.
E várias coisas estão erradas e sobre as quais temos propostas.
Hoje só vou agarrar o Campo da Juventude. O que foi feito e que consequências teve? Os jovens fogem de Mafra a «sete pés»? Porquê? Essencialmente porque a freguesia em particular e a Câmara em geral não soube ouvir os jovens, não soube dar realidade às suas preocupações e projectos limitando-se a fazer aquilo que «as suas doutas cabeças consideram ser o que os jovens precisam» não tendo em consideração aquilo que eles «realmente querem».
Temos um óptimo Parque Desportivo, mas que dinamismo apresenta? Que chamariz faz aos jovens? Meia dúzia de actividades «PAGAS» que nada, ou muito pouco tem a ver com a maneira de viver a Juventude.
Quantas vezes, Jovem, foste chamado a discutir o que desejas para ti? Quantas vezes realizaste os teus sonhos em Mafra? Nunca?
Pois é para mudar este estado de coisas que nos candidatamos. Para ouvir e pôr de pé aquilo que estiver ao alcance do nosso trabalho conjunto.
À semelhança do que iremos fazer com os adultos, também convosco iremos ter sempre uma porta aberta para discutir a forma de construirmos uma Mafra onde se sintam bem, onde possam trabalhar para uma Mafra Melhor.
Trabalho convosco como já trabalhei com os vossos pais. Perguntem-lhes como no «Liceu Velho» nasceu o Grupo Desportivo, depois Associação de Estudantes, o que foi construir o «Quadrado», como foi feito o Ginásio, como foi transformado o refeitório, como eram os jogos de voleibol, os treinos às seis e meia da manhã, os concertos, as Noites de Gala, a Sonora.
Aqueles que passaram pela Quinta da Raposa dir-vos-ão!
O que vos digo, é que da minha parte e da parte da minha equipa, temos o mesmo entusiasmo e o mesmo dinamismo, a mesma confiança nos Jovens, a mesma vontade de ajudar a construir o futuro que é vosso e nosso.
A democracia não se aprende nos livros, mas praticando-a, vivendo-a.
MAFRA MERECE continuar este esforço por UMA MUDANÇA em que os jovens não sejam mais instrumentos dos interesses de outros, mas CIDADÃOS activos, conscientes e responsáveis pelo seu futuro.
Se queres MUDAR MAFRA, se queres mostrar a ti próprio e aos outros que a «JUVENTUDE RASCA» não é mais do que uma treta de quem se esqueceu que foi jovem ou de ressabiados que nunca o souberam ser. Sabes o que queres e tens garra para o construir, CONTA CONNOSCO!

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