Os resultados da vontade expressa dos eleitores deram a vitória ao PSD, ao PS quiseram que fosse oposição.
Realidade democraticamente aceite sem lamentos nem raivas. É a vontade dos mafrenses que ficou expressa e ponto final.
No entanto, interessa reflectir sobre o absentismo.
Tanto a nível autárquico como a nível central, a democracia só existe em pleno quando se verifica uma forte participação de todos. É sobre a comunidade, como um todo, que recai a responsabilidade de dizer o que quer para a sua região ou para o seu País.
Abster-se significa, sempre, colocar nas mãos de outros o direito de decidir sobre a nossa vida. Por acaso, fazemos isso dentro das nossas famílias? Deixamos que outros decidam por nós? É evidente que não. Entã porque deixamos na mão de outros tomar decisões por nós? Sim, porque quando nos abstemos deixamos de dizer à comunidade qual é a nossa vontade e acabamos sendo "Maria vai com as outras". Às vezes as coisas correm bem e até podemois pensar que o nosso voto não fez falta, mas outras e, normalmente é a maioria das situações, pagamos caro ter ficado calados.
Mafra absteve-se fortemente, não dando, deste modo, uma indicação clara daquilo que quer como comunidade. Por um lado criou grandes dificuldades aos seus representantes e por outro deixou a porta aberta àqueles que se represntam a si mesmos, que julgam que os interesses das populações são os interesses que eles querem que sejam os interesses das populações, por outras palavras corremos o risco de os nossos eleitos fazerem o que querem e não o que nós percisamos.
Queremos ser ouvidos, queremos que os nossos eleitos actuem no respeito pela nossa comunidade, queremos ser tido em consideração. Mas como podemos faze-lo se não dissemos o que queriamos?
Os que expressaram o seu voto disseram que queriam que fossemos oposição. Se-lo-emos com plena consciência de que ser oposição é lutar pela defesa dos interesses da comunidade, é ser sua porta-voz, propondo, criticando,, negociando e também louvando as soluções que efectivamente contribuam para a melhoria da qualidade de vida na nossa freguesia.
Recusamo-nos a fazer uma oposição cega e destrutiva. Por isso o nosso compromisso eleitoral de nos MANTERMOS PRÓXIMOS DAS COMUNIDADES mantém-se de pé. Regularmente estaremos com as comunidades para recolher as suas preocupações e problemas aos quais daremosvoz na Assembleia de Freguesia e cujas soluções serão por nós e por vós acompanhadas.
É na simplicidade que manteremos a nossa relação convosco. Não vos pedimos que confiem em nós, simplesmente vos pedimos que permitam que conquistemos a vossa confiança.
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